A engenheira de alimentos Audirene Amorim Santana, maranhense da região dos Cocais, incomodava-se sempre que via o desperdício de dois frutos típicos da sua terra. Ricos em propriedades nutricionais e com potencial para a prevenção de diversas doenças, o pequi e o babaçu estão incorporados na alimentação cotidiana da população do cerrado brasileiro. Mas, devido à sazonalidade, são consumidos apenas no período de suas frutificações, que variam, em média, de 4 a 5 meses ao ano.
Os resultados obtidos por ela integram tese de doutorado defendida recentemente junto ao Programa de Pós-Graduação da Faculdade de Engenharia Agrícola (Feagri) da Unicamp. O trabalho foi orientado pelo docente Kil Jin Park, do Departamento de Pré-Processamento de Produtos Agropecuários da Feagri.
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