A inteligência artificial foi um ponto de virada na minha vida. Eu, que nunca fui muito adepta à tecnologia (até mesmo para mexer em funções básicas de celular eu precisava de tutoriais da internet), fiquei impressionada e muito entusiasmada com um mecanismo que poderia criar tudo praticamente do zero. Mas, dizendo até de maneira informal e que fique de conselho, toda essa otimização dessa ferramenta criou um vasto problema em minha vida, principalmente a acadêmica.

 

 

Filme de terror tem boneca assassina movida por inteligência artificial |  Tecnologia | Época NEGÓCIOS

cena do filme Megan de terror tem boneca assassina movida por inteligência artificial 

A princípio, pode até parecer óbvio os seus malefícios em excesso; para mim, no início também era. Porém, o que era apenas um “só vou dar uma olhadinha em uma coisa”, “deixa só eu pesquisar uma coisinha rapidinho”, “só vou pedir para gerar uma tabela, não vai ser nada demais”, foi virando uma dependência. Hoje eu reconheço os inúmeros prejuízos que essa ferramenta me causou.

De acordo com a empresa de cibersegurança Kaspersky Lab, um estudo revelou que 20% dos estudantes admitiram usar ferramentas de IA para ajudar na escrita de seus trabalhos, com 10% reconhecendo o uso dessas ferramentas para plágio intencional.

Os Primeiros Sinais de que Algo Estava Errado

Falta de paciência em sala de aula, não conseguir ler um texto inteiro sem pular inúmeros parágrafos com o propósito de ler apenas o que me interessava, irritabilidade em conversas muito longas, dificuldades de trabalhar fórmulas matemáticas, assistir a vídeos em velocidade acelerada, dificuldades em construir uma linha de raciocínio, textos mal elaborados… Essas foram apenas algumas das coisas que começaram a me ocorrer.

Por um lado, acreditava que as IAs estavam otimizando o meu tempo e facilitando o processo de aprendizagem. Mas tive que cair em mim que não era aprendizagem se eu de fato não estava aprendendo e não havia otimização alguma se depois eu tinha que pedir para a inteligência me explicar 5, 6 vezes novamente um assunto que eu entenderia na leitura de um capítulo de algum livro indicado pelo professor.

Caí em mim quando um dia uma amiga citou o Google Acadêmico e dentro de mim eu pensei “nossa, quem usa o Google Acadêmico hoje em dia?”, mas percebi que eu era a errada em não usar recursos mais recomendados e procurar por tudo mastigado em recursos de IA. Outra situação foi um vídeo em que assisti e o youtuber mencionou “se você não tem paciência de assistir a um vídeo de 20 minutos, você precisa reconhecer que existe algo de errado” e sim, eu me enquadrava nesse caso.

Segundo a entrevista concedida pela neuropsicopedagoga Flávia Priscila, a inteligência artificial se trata de um mecanismo que veio facilitar os meios de pesquisa, mas com todo esse avanço tecnológico, a inteligência artificial traz um perigo silencioso no processo do desenvolvimento cognitivo, deixando aos poucos nosso cérebro preguiçoso e até mesmo causando um atrofiamento por não praticarmos o esforço cerebral do processo de adquirir conhecimento. A mesma ainda ressalta a preocupação para as futuras gerações que são os primeiros que estão sendo afetados: “antigamente o aluno era, de maneira positiva, forçado a ir atrás de livros, revistas científicas e jornais para conseguir respostas para suas dúvidas; hoje em dia, qualquer criança com um simples ‘alexa’ ou ‘okay google’ consegue em segundos qualquer informação de qualquer parte do mundo e os questionamentos de até onde esse mecanismo é saudável”.

O Que Fazer para Mudar?

Infelizmente, quando percebi o mal que já tinha virado em minha vida, o semestre já caminhava para o fim. Então, precisei tomar medidas extremas para começar a me readaptar. O primeiro passo obviamente foi tirar o uso de IAs do meu dia a dia e utilizá-las apenas e somente para situações muito pequenas. Outra medida foi me afastar o máximo possível de qualquer tecnologia durante os estudos, procurando me manter apenas eu, o caderno e os livros para não cair na tentação de utilizar qualquer outro meio de pesquisa.

E não ironicamente, a própria inteligência artificial nos dá dicas de vencer a tentação de utilizá-la excessivamente em nossa rotina de estudos. A seguir, um texto gerado pela própria IA:

Superar a dependência excessiva de ferramentas de inteligência artificial (IA) para estudar pode ser um desafio, mas é possível com algumas estratégias práticas. Aqui estão algumas sugestões:

1. Estabeleça Limites Claros:
- Defina horários específicos para usar ferramentas de IA e reserve tempos específicos para estudar sem elas.
- Use ferramentas de bloqueio que restringem o acesso a aplicativos de IA durante períodos de estudo.

2. Desenvolva Habilidades de Estudo Independente:
- Pratique a resolução de problemas sem auxílio digital, utilizando livros, anotações e exercícios.
- Participe de grupos de estudo onde a colaboração e a discussão incentivam o aprendizado sem IA.

3. Envolva-se em Atividades Analógicas:
- Leia livros físicos e faça anotações à mão.
- Use flashcards e mapas mentais desenhados por você mesmo para revisão de matérias.

4. Incentive a Criação de Hábitos de Estudo Saudáveis:
- Estabeleça metas de estudo diárias e recompense-se por cumpri-las sem o uso de IA.
- Mantenha um diário de estudos, anotando o que aprendeu e refletindo sobre o processo sem depender da tecnologia.

5. Melhore suas Técnicas de Pesquisa e Escrita:
- Desenvolva habilidades de pesquisa utilizando bibliotecas, artigos acadêmicos e outros recursos offline.
- Pratique a escrita acadêmica sem ferramentas de IA, começando com rascunhos e revisando manualmente.

6. Busque Orientação e Apoio:
- Converse com professores e conselheiros sobre a importância de desenvolver habilidades independentes.
- Procure suporte de amigos e familiares que possam ajudar a reforçar hábitos de estudo saudáveis.

7. Equilibre o Uso da Tecnologia:
- Use a IA como complemento ao seu estudo, e não como substituto. Utilize-a para revisar conceitos após tentar resolver problemas por conta própria.
- Intercale o estudo online e offline, garantindo que você esteja desenvolvendo suas habilidades analíticas e críticas sem depender exclusivamente da IA.

8. Foque no Desenvolvimento Pessoal:
- Participe de atividades extracurriculares que incentivem o pensamento crítico e a resolução de problemas sem a ajuda da tecnologia.
- Pratique mindfulness e outras técnicas de gestão de tempo e estresse para melhorar a concentração e a produtividade.

9. Use Ferramentas de IA de Forma Ética:
- Entenda as limitações das ferramentas de IA e quando é apropriado utilizá-las.
- Eduque-se sobre a ética do uso de IA, incluindo as implicações do plágio e da fraude acadêmica.

 

 

10 razões para escolher a UNICAMP como sua próxima "casa"

Escolher a universidade perfeita para dar início a uma jornada acadêmica é uma das decisões mais significativas em nossa vida, apesar de novos, muitos nós, no auge dos nossos 17 anos já devemos escolher que caminho seguir nessa nova etapa. No Brasil, um país repleto de excelentes instituições de ensino superior, essa decisão pode parecer esmagadora. No entanto, há uma universidade que se destaca de maneira excepcional: a Unicamp. Com sua reputação de excelência, uma ampla gama de cursos e uma grande comunidade academica, a mesmo se tornou referencia no país. Neste artigo, vamos explorar 10 motivos convincentes que fazem da Unicamp uma escolha de destaque, destacando por que esta universidade merece o seu foco e atenção. 

 

Trote Unicamp 2011 - Guia do Estudante

 

1.Excelência acadêmica: A Unicamp é tipo a potência quando o assunto é ensino superior no Brasil. E isso é incrível porque você vai ter acesso a uma educação de alta qualidade.

Ficheiro:Sala de aula CB Unicamp.jpg – Wikipédia, a enciclopédia livre

2. Escolha o que quiser: A Unicamp oferece uma variedade incrível de cursos. Não importa se você curte exatas, humanas ou biológicas, tem algo aqui que vai te interessar.

3. Professores: Os professores da Unicamp são super qualificados e têm reconhecimento nacional e internacional. Eles vão te guiar nessa jornada de conhecimento.

4. Pesquisa de ponta: Aqui, a pesquisa é levada a sério. Você pode se envolver em projetos de pesquisa super inovadores e fazer parte do desenvolvimento do conhecimento.

P&D - Inova

5. Estrutura: A Unicamp tem laboratórios ultra modernos e uma biblioteca que é um verdadeiro paraíso para quem ama estudar.

17ª edição do evento Unicamp de Portas Abertas (UPA) 2022 | Unicamp

6. Intercâmbio internacional: Se você sonha em estudar no exterior, a Unicamp tem parcerias com universidades de vários lugares do mundo. É uma chance incrível de conhecer novas culturas.

7. Impacto social: Além de aprender, você pode fazer a diferença na comunidade. A Unicamp tem projetos sociais que vão te permitir ajudar os outros enquanto você estuda.

8. Vida cultural ativa: Aqui, não falta coisa para fazer. Tem eventos, exposições, teatro, música e muitas outras atividades culturais para você curtir.

9. Networking e carreira: A Unicamp é um lugar ótimo para construir sua rede de contatos. Quem sabe o seu futuro colega de trabalho ou empregador pode estar aqui?

10. Qualidade de vida em Campinas: Além de tudo isso, a cidade de Campinas oferece uma boa qualidade de vida. É uma cidade com muitas opções de lazer e bem desenvolvida.

 

O Mercado Brasileiro de Energia Elétrica: Conquistas na Emissão de Certificados de Energia Limpa

 

Nos últimos anos, o Brasil tem se destacado no cenário global de energia elétrica sustentável. Em 2023, o país alcançou uma posição de destaque ao se tornar o segundo maior emissor de Certificados de Energia Renovável (CERs) no mundo, ficando atrás apenas da China. Essa conquista é um reflexo do comprometimento do Brasil com a geração de eletricidade limpa e de sua capacidade de atender às crescentes demandas em termos de metas ambientais e responsabilidade social.

O Crescimento dos CERs no Brasil

Em 2023, o Brasil emitiu mais de R$ 30 milhões em CERs, um aumento notável de 56% em relação ao ano anterior. Esse aumento na emissão de certificados de energia limpa reflete a crescente conscientização sobre a importância da sustentabilidade ambiental no setor de energia elétrica.

Líder Mundial: China

Enquanto o Brasil conquistou o segundo lugar em termos de emissões de CERs, a China permanece na liderança global. Isso se deve ao rápido crescimento da capacidade de geração de energia renovável na China, incluindo energia solar, eólica e hidrelétrica.

Os CERs desempenham um papel vital na promoção da energia sustentável e na redução das emissões de gases de efeito estufa. Eles servem como uma ferramenta que permite que empresas e organizações garantam que uma porcentagem específica de sua eletricidade seja proveniente de fontes de energia renovável. Isso é fundamental para mitigar as mudanças climáticas e atender às demandas crescentes por práticas empresariais socialmente responsáveis.

Empresas de todo o mundo estão focando em atender às metas ESG (Ambientais, Sociais e de Governança), que incluem o compromisso de reduzir a pegada de carbono e adotar práticas sustentáveis. Emissão de CERs oferece uma maneira eficaz de alcançar essas metas, além de atrair investidores que valorizam a sustentabilidade.

O Caminho para um Futuro Sustentável

O mercado brasileiro de energia elétrica está desempenhando um papel crucial na transição para um futuro mais sustentável. O aumento na emissão de CERs demonstra o compromisso do país em expandir suas fontes de energia renovável e reduzir a dependência de fontes não renováveis.

Além disso, o crescimento contínuo do mercado de energia limpa no Brasil tem o potencial de criar oportunidades econômicas, gerar empregos e estimular o desenvolvimento de tecnologias limpas e inovadoras.

O mercado brasileiro de energia elétrica está liderando a carga na promoção de energia limpa e sustentável. A emissão de CERs está aumentando a uma taxa impressionante, contribuindo para a redução das emissões de carbono e atendendo às demandas por responsabilidade social corporativa e metas ESG.

O Brasil está comprometido em construir um futuro mais sustentável, e sua posição como o segundo maior emissor de CERs no mundo é um testemunho desse comprometimento. Com a expansão contínua das energias renováveis e a crescente conscientização sobre a importância da sustentabilidade, o mercado de energia elétrica no Brasil desempenha um papel crucial na construção de um mundo mais verde e responsável.

Pesquise como uma Garota: Mentes que Marcaram a Ciência

Há alguns meses, participei de um encontro de pesquisas onde, por alguns instantes, reparei juntamente com uma amiga que não havia muitas mulheres palestrando. Na verdade, a diferença chegava a ser desproporcional. Confesso que aquilo ficou na minha cabeça por muito tempo. Por dias, tentei buscar em minha mente os livros de ciência da escola e falhei em encontrar a imagem de alguma mulher que já estivesse retratada ali.

Tempos depois, no escritório do GBMA, vi a Fabi usando uma camiseta que dizia "Pesquise como uma garota". Horas mais tarde, ao conversar com o Gustavo Mockaitis, ele me perguntou se eu já tinha ouvido falar sobre Marie Curie e sugeriu que eu procurasse sobre a sua história, mencionando até um filme na Netflix. Desde então, percebi o quão pouco sabia sobre as mulheres que fizeram tanto pela ciência, e isso despertou em mim o interesse de buscar cada vez mais informações a respeito.

Neste post, trago algumas delas para que você possa conhecer.


Rosalind Franklin: Desvendando o DNA 
Começamos com uma verdadeira visionária. Rosalind Franklin contribuiu significativamente para a compreensão da estrutura do DNA, todavia, muitas  vezes sua contribuição tenha sido negligenciada. Suas imagens de difração de raios-X forneceram insights cruciais para o modelo de dupla hélice do DNA. Quebrando barreiras, Rosalind deixou uma marca registrada na genética.
Rosalind Franklin – Wikipédia, a enciclopédia livre

Jaqueline Goes e Ester Sabino: As Heroínas do Microbioma Brasileiro

Nessa lista também trazemos as brasileiras, a incrível dupla Jaqueline Goes e Ester Sabino. Elas lideraram a pesquisa para sequenciar o genoma do coronavírus quando ele começou a dar as caras. Graças a suas contribuições, pudemos entender melhor o vírus e desenvolver estratégias para combatê-lo. 

As mulheres que vêm movendo o mundo

Marie Tharp: Mapeando as Profundezas do Oceano
Navegando para o oceano profundo, encontramos Marie Tharp, uma geóloga marinha que literalmente mapeou as cordilheiras submarinas. Seu trabalho revelou a verdade sobre a deriva continental e a teoria das placas tectônicas.
Lamont's Marie Tharp: She Drew the Maps That Shook the World


Lise Meitner: Física Nuclear que Brilhou na Escuridão
Ela foi fundamental na descoberta da fissão nuclear, uma contribuição colossal para a física moderna. Seu brilhantismo brilhou mais forte do que qualquer reação nuclear!
Mulheres que mudaram a engenharia e a ciência: Lise Meitner

 Ada Lovelace: Rainha da Programação
Ela escreveu o primeiro algoritmo destinado a ser processado por uma máquina, tornando-se a primeira programadora da história. Um gênio matemático que deu o caminho para a era digital.
Quem foi Ada Lovelace? Veja história da primeira programadora do mundo

Cecilia Payne: Estrelas em Seus Olhos
A astrofísica Cecilia Payne desvendou a composição das estrelas, revelando que o hidrogênio é o elemento mais abundante no universo. Seu trabalho revolucionou nossa compreensão do cosmos. 
Cecilia Payne-Gaposchkin, a mulher que descobriu do que são feitas as  estrelas - BBC News Brasil

Emmy Noether: A Matemática que Transformou a Física
Se alguém disser que matemática e física não combinam, é melhor falar sobre Emmy Noether. Ela desenvolveu teoremas que tiveram um impacto gigantesco na física teórica, incluindo o famoso teorema que relaciona simetria e conservação de energia. 
Emmy Noether – Wikipédia, a enciclopédia livre

 Marie Curie: Colecionadora de Nobel
E, é claro, não podemos esquecer de Marie Curie, nossa estrela da calçada da famo aqui no blog. Ela foi a primeira mulher a ganhar um Prêmio Nobel e ainda conseguiu dois deles! Suas descobertas sobre a radioatividade abriram caminho para avanços médicos e científicos. Ela é uma prova viva de que a persistência e a paixão podem levar a conquistas extraordinárias.
Marie Curie primeira mulher do mundo a ganhar um prêmio Nobel - Univiçosa |  Centro Universitário de Viçosa

Então, se você acha que a ciência não é para garotas, pense novamente! Essas mulheres incríveis nos mostram que a curiosidade, a determinação e o amor pelo conhecimento não têm gênero. Nunca deixe que alguem diga que você não é capaz, ou melhor, deixe dizer mas prove o contrário.  Quem sabe qual grande descoberta está apenas esperando para ser feita por você? O céu - e o laboratório - é o limite! 

Explorando as Sombras Solares: Como as Manchas Solares Afetam a Agricultura e o Ecossistema Terrestre

A notícia de uma mancha solar no Sol causou certo rebuliço nas redes sociais, onde o assunto viralizou com a nota de que essa mancha seria maior que a Terra. Apesar de inúmeras teorias de conspiração e teológicas, pouco se tem falado sobre do que trata esse fenômeno e se realmente há impactos significativos a ponto de atingir a Terra. Mas, de fato, o que seria essa mancha solar?

As manchas solares são áreas temporárias mais escuras na superfície do Sol, causadas por atividades magnéticas intensas. A última pesquisa realizada pela NASA (National Aeronautics and Space Administration) relatou que a mancha encontrada pode ser visualizada a olho nu quando são utilizados os meios de proteção corretos (nós do GBMA não aconselhamos a prática, uma vez que olhar diretamente para o Sol por muito tempo sem os cuidados corretos pode causar danos à saúde). Essas manchas podem ter impactos indiretos na Terra, incluindo na agricultura. No entanto, é importante dizer que os efeitos das manchas solares na agricultura ainda não podem ser considerados um perigo real. Portanto, vamos listar alguns fatores que podem nos interessar em relação ao setor agrícola.


Radiação Solar: Com o aumento da mancha solar, consequentemente a emissão de radiação solar aumenta, afetando diretamente as plantas, consequentemente danificar o DNA das plantas, afetando seu crescimento e desenvolvimento.
Condições Abióticas e efeitos na degradação de DNA ambiental – GIA – Grupo  Integrado de Aquicultura e Estudos Ambientais

Temperatura:  Manchas solares podem afetar o equilíbrio entre radiação solar e terrestre (variação de temperatura). Isso pode afetar o crescimento das plantas, especialmente se houver mudanças extremas e imprevisíveis nas condições climáticas.

Clima: Algumas pesquisas sugerem que a atividade solar pode estar relacionada a mudanças nos padrões climáticos, como a Oscilação do Atlântico Norte (NAO) e o El Niño-La Niña. Essas variações climáticas podem influenciar os padrões de chuva e a disponibilidade de água, o que, por sua vez, afeta a produção agrícola.

Comunicações e Tecnologia: Esse fator, provavélmente a razão do caos instaurando nas redes sociais nos ultimos dias, a possibilidade da inteferencia direta nos meios digitais. A atividade solar intensa pode interferir nas comunicações via rádio e sistemas de navegação baseados em satélites. Tal fato também pode influenciar na agricultura modederna onde a tecnologia já tem se tornado presente em muitos lugares. 

Contudo, será que tal fato é realmente preocupante?
De acordo com um relatório do SpaceWeather.com, "Uma nova mancha solar (AR3405) está surgindo sobre a borda nordeste do Sol e parece representar uma ameaça para as explosões solares de classe M. Apenas algumas horas atrás, ela produziu um flare apenas com pontos percentuais abaixo da classe M. A mesma explosão lançou uma CME brilhante no espaço." Também revelou que os modelos da NASA previram que o CME erraria a Terra e atingiria Mercúrio.
A questão é que manchas solares são sinônimos de erupções solares. Essas erupções ocorrem no centro das manchas solares, que são as regiões de campos magnéticos instáveis ​​na superfície do Sol. Assim, quanto maior o número de manchas solares, maiores são as chances de tempestades solares.

Porém, o maior risco que esse fenômeno ainda apresenta é a interferência quanto à tecnologia, e essa interferência pode causar uma grande queda de energia ao corromper as redes elétricas.