autoria: Gustavo Mockaitis
Nosso mais recente estudo publicado na Biomass and Bioenergy explora o suco de folhas de Agave sp. IAC4 como uma nova biomassa para geração de metano via digestão anaerobia. Essa pesquisa é especialmente relevante para regiões como o Nordeste brasileiro, onde o cultivo de agave pode se tornar uma solução inovadora dentro do contexto de biorefinarias. Investigamos o efeito
🔍 Principais conclusões:
• A suplementação nutricional aumentou a produção de metano em até 2 vezes.
• Concentrações maiores de substrato elevaram a produção de biogás em até 3,77 vezes.
• Cada tonelada de folhas processadas pode gerar até 49,81 kWh de energia elétrica e 332,98 MJ de energia térmica, com potencial significativo para sistemas combinados de calor e energia (CHP).
💡 Além de reduzir impactos ambientais, essa abordagem promove a diversificação das fontes renováveis e incentiva o desenvolvimento sustentável em comunidades rurais e em situação de vulnerabilidade social.
Esse trabalho reforça a importância e viabilidade do aproveitamento de resíduos agrícolas em biorefinarias sustentáveis e abre portas para futuros estudos com digestão anaeróbia em duas etapas para a produção de hidrogênio e metano, principalmente utilizando uma biomassa que não compete com a produção de alimentos e possui um requerimento hídrico muito baixo.
📜 Confira os detalhes no artigo completo (disponível até 25 de janeiro de 2025): https://lnkd.in/d8eHPt9P
Estamos entusiasmados em contribuir para a transição energética sustentável e convidamos a todos para discutir e colaborar nesse campo tão promissor!
Esta foi uma publicação de parte dos resultados do mestrado do Maiki Soares de Paula, orientado pelo grande amigo Gonçalo Pereira, visionário do , com a colaboração do programabrave Marcelo Falsarella Carazzolle do Oscar Fernando Herrera Adarme - CEO da Arrakis Bioenergia, da Maria Paula Cardeal Volpi - a mais nova docente da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz - ESALQ/USP e da Carla Flores Rodriguez, minha orientada de doutorado. O trabalho foi financiado pela FAPESP e pela Shell por meio da cláusula de P&D da ANP - Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis.