No município de Cacolinho, MT, na última sexta-feira (28/07), o proprietário de uma propriedade rural de 970 hectares foi multado em quase 1 milhão de reais após ser constatado o desmatamento sem autorização do órgão ambiental em uma área de uso restrito na região do Araguaia.

De acordo com o Código Florestal Brasileiro  "todo imóvel rural deve manter área com cobertura de vegetação nativa, a título de Reserva Legal. Determina ainda, que essa área deve estar de acordo com percentuais mínimos em relação à área do imóvel, os quais são definidos em razão da sua localização".




Ainda de acordo com a lei essa lei, se o imóvel rural estiver localizado na Amazônia Legal, a área de Reserva Legal deverá ser:
a) de 80% para aqueles situados em área de floresta;
b) de 35% para aqueles situados em área de cerrado;
c) de 20% para os situados em área de campos gerais.

Em relação aos imóveis que não estiverem localizados na Amazônia Legal, ou seja, aqueles localizados nas demais regiões do país, a área de Reserva Legal deve ser de 20%.

Hoje, o que se tem pensado são os SISTEMAS AGROFLORESTAIS (SAFs), que estudam a possibilidade do produtor rural produzir nessas áreas de preservação sem causar a degradação da flora. Os SAFs são modelos de produção que integram cultivos agrícolas, árvores e outras plantas em um mesmo espaço, visando à sustentabilidade ambiental e à conservação dos recursos naturais.

Hoje, o agronegócio dá cada dia mais passos rumo à sustentabilidade, viabilizando formas de tornar nosso planeta um lugar melhor. É importante que os proprietários rurais estejam a par de todas as leis de preservação, mas também se mantenham atualizados acerca de todas as mudanças tecnológicas e estudos que podem favorecer suas propriedades.

A busca pela sustentabilidade no agronegócio é fundamental para garantir a conservação dos recursos naturais e a preservação do meio ambiente. Os produtores rurais desempenham um papel essencial nesse processo, adotando práticas agrícolas mais sustentáveis, como o uso eficiente de recursos hídricos, a redução do uso de agroquímicos e a implementação de sistemas agroflorestais, como mencionado anteriormente.